Matéria da Rede TV Escola sobre as atividades do Instituto Ambiente em Movimento e o Projeto Ecomagente. Dona Lúcia e Dona Alzira participaram contando um pouco da experiência que tiveram com o projeto na comunidade da Grota do Surucucu (Niterói-RJ).
quarta-feira, 30 de janeiro de 2019
Publicações Acadêmicas sobre o Projeto Ecomagente
Nestes cinco anos de trabalho na Grota do Surucucu nosso projeto foi alvo de pesquisas científicas de diferentes cunhos. Segue abaixo algumas delas:
PALERMO, Vinícius Pinheiro. Contribuições para a construção de políticas públicas
direcionadas à redução do lixo marinho em enseadas urbanas: estudo de caso na
microbacia contribuinte do Canal de São Francisco e da Enseada de Jurujuba –
Niterói/ RJ. 2014. 132 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Ambiental) –
Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2014.
RESUMO
Fonte de riquezas supostamente inesgotáveis, os oceanos e as zonas
costeiras há muito tempo servem de depósito para todo tipo de resíduo produzido
pelo homem, desde águas residuais a todo tipo de resíduos sólidos descartados
inadequadamente e que acabam por originar o lixo marinho. A Baía de Guanabara é
um reflexo histórico dessas ações mal geridas em terra e que acabam refletidas em
seu espelho d’água. O presente estudo procura fazer uma analise sobre as origens
do lixo marinho na Enseada de Jurujuba, localizada na Baía de Guanabara, e seu
principal canal de drenagem, o Canal de São Francisco (CSF), com ênfase ao
descarte de resíduos nas comunidades localizadas a montante do canal. Apresenta
também uma avaliação da experiência de projetos de intervenção e prevenção à
geração do lixo marinho, com destaque a um projeto de coleta de lixo flutuante com
uso de embarcação, bem como a iniciativa da Prefeitura de Niterói em um Projeto de
Gestão Integrada de Resíduos no alto da bacia contribuinte ao CSF. O trabalho foi
estruturado através de observações de campo, entrevistas, analise de relatórios dos
projetos envolvidos, bem como consulta a sites e blogs relacionados ao assunto. O
fato de resíduos sólidos terminarem em um corpo hídrico torna sua retirada e
destinação adequadas muito mais complicadas do que em terra, evidenciando a
complexidade do lixo marinho. Os resultados apontam para a necessidade de mais
estudos nas áreas periféricas, que abrangem a maior parte da população, com vista
à integração de politicas públicas no planejamento de ações por bacias ou
microbacias hidrográficas e como forma de prevenção à geração do lixo marinho e
melhora da qualidade de vida dessas populações.
Palavras Chave: Lixo flutuante. Lixo marinho. Baía de Guanabara. Microbacia.
Gestão integrada de resíduos. Comunidades.
LINK
AMSTEL, Jay Marinus Nalini van. Percepções, saberes e práticas sobre o meio ambiente
na favela: o caso de uma intervenção ambiental na Grota do Surucucu, Niterói, RJ.
2018. 153p. Dissertação (Mestrado de Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e
Sociedade), Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal Rural do Rio de
Janeiro, Rio de Janeiro, 2018.
RESUMO
A presente pesquisa se volta para a compreensão das questões ambientais vivenciadas pelos
moradores da comunidade da Grota do Surucucu, Niterói-RJ, a partir das interações
promovidas pela ação de uma ONG (Projeto Ecomagente). Busca-se elencar um repertório de
relações entre moradores e interventores o que envolve fricções entre ideias, valores e
interesses, recorrendo para isso às noções de “interface” e de “comunidades epistêmicas” de
Long (2001). Com o foco voltado para os atores sociais, a pesquisa revela os diferentes
significados e práticas sobre o meio ambiente que implicam em relações de sociabilidade
próprias de um modo de vida. O foco desta análise está orientado para o conteúdo cognitivo
que envolve os cultivos de plantas e criações animais, considerando como essas práticas se
inserem no cotidiano e se justapõem no tempo/espaço com pequenos lixões, com a falta de
esgotamento sanitário, entre outras questões. Com isso a pesquisa pretende discorrer sobre
como a questão ambiental é (res)significada frente às especificidades da favela, tanto por
processo interacionais quanto pela relação dos moradores com seu ambiente.
Palavras chave: Favelas e comunidades; Intervenção ambiental; Produção intercognitiva;
Educação ambiental; Percepção ambiental.
LINK
PALERMO, Vinícius Pinheiro. Contribuições para a construção de políticas públicas
direcionadas à redução do lixo marinho em enseadas urbanas: estudo de caso na
microbacia contribuinte do Canal de São Francisco e da Enseada de Jurujuba –
Niterói/ RJ. 2014. 132 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Ambiental) –
Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2014.
RESUMO
Fonte de riquezas supostamente inesgotáveis, os oceanos e as zonas
costeiras há muito tempo servem de depósito para todo tipo de resíduo produzido
pelo homem, desde águas residuais a todo tipo de resíduos sólidos descartados
inadequadamente e que acabam por originar o lixo marinho. A Baía de Guanabara é
um reflexo histórico dessas ações mal geridas em terra e que acabam refletidas em
seu espelho d’água. O presente estudo procura fazer uma analise sobre as origens
do lixo marinho na Enseada de Jurujuba, localizada na Baía de Guanabara, e seu
principal canal de drenagem, o Canal de São Francisco (CSF), com ênfase ao
descarte de resíduos nas comunidades localizadas a montante do canal. Apresenta
também uma avaliação da experiência de projetos de intervenção e prevenção à
geração do lixo marinho, com destaque a um projeto de coleta de lixo flutuante com
uso de embarcação, bem como a iniciativa da Prefeitura de Niterói em um Projeto de
Gestão Integrada de Resíduos no alto da bacia contribuinte ao CSF. O trabalho foi
estruturado através de observações de campo, entrevistas, analise de relatórios dos
projetos envolvidos, bem como consulta a sites e blogs relacionados ao assunto. O
fato de resíduos sólidos terminarem em um corpo hídrico torna sua retirada e
destinação adequadas muito mais complicadas do que em terra, evidenciando a
complexidade do lixo marinho. Os resultados apontam para a necessidade de mais
estudos nas áreas periféricas, que abrangem a maior parte da população, com vista
à integração de politicas públicas no planejamento de ações por bacias ou
microbacias hidrográficas e como forma de prevenção à geração do lixo marinho e
melhora da qualidade de vida dessas populações.
Palavras Chave: Lixo flutuante. Lixo marinho. Baía de Guanabara. Microbacia.
Gestão integrada de resíduos. Comunidades.
LINK
AMSTEL, Jay Marinus Nalini van. Percepções, saberes e práticas sobre o meio ambiente
na favela: o caso de uma intervenção ambiental na Grota do Surucucu, Niterói, RJ.
2018. 153p. Dissertação (Mestrado de Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e
Sociedade), Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal Rural do Rio de
Janeiro, Rio de Janeiro, 2018.
RESUMO
A presente pesquisa se volta para a compreensão das questões ambientais vivenciadas pelos
moradores da comunidade da Grota do Surucucu, Niterói-RJ, a partir das interações
promovidas pela ação de uma ONG (Projeto Ecomagente). Busca-se elencar um repertório de
relações entre moradores e interventores o que envolve fricções entre ideias, valores e
interesses, recorrendo para isso às noções de “interface” e de “comunidades epistêmicas” de
Long (2001). Com o foco voltado para os atores sociais, a pesquisa revela os diferentes
significados e práticas sobre o meio ambiente que implicam em relações de sociabilidade
próprias de um modo de vida. O foco desta análise está orientado para o conteúdo cognitivo
que envolve os cultivos de plantas e criações animais, considerando como essas práticas se
inserem no cotidiano e se justapõem no tempo/espaço com pequenos lixões, com a falta de
esgotamento sanitário, entre outras questões. Com isso a pesquisa pretende discorrer sobre
como a questão ambiental é (res)significada frente às especificidades da favela, tanto por
processo interacionais quanto pela relação dos moradores com seu ambiente.
Palavras chave: Favelas e comunidades; Intervenção ambiental; Produção intercognitiva;
Educação ambiental; Percepção ambiental.
LINK
segunda-feira, 2 de outubro de 2017
Visita Técnica
Museu Casa Rancho Verde, Morro do Bumba, Niterói, RJ.
Data: 15 de julho de 2017.
Número de participantes: 17
Oficina de Compostagem
Link
do
álbum: https://www.facebook.com/media/set/?set=a.1611251248908178.1073741845.189412657758718&type=1&l=3915b863ec
Hoje estivemos em um incrível encontro oficina fazendo
compostagem. O Rancho Verde que já possui um aquecedor solar e uma bacia de
evapotranspiração, que trata o esgoto da casa, inaugurou sua composteira!
O Rancho verde é uma Casa Museu que foi toda idealizada e
“montada” pelo Sr. Hernandez. Este humilde e cativante senhor, após a partida
da sua esposa deste mundo, juntou todos os resíduos e coisas de pouca
serventia, guardados em sua oficina, e criou. Cada peça criada tem uma
história, representa um momento, uma idéia, uma parte da vida do Sr Hernandez. É
criação e sentido a partir de algo que antes seria comumente entendido como “lixo”.
Próximo à casa do Sr Hernandez é possível ver ainda as
marcas no Morro do Bumba, o local onde houve a explosão que resultou em uma
grande tragédia em 2010. O Morro que
outrora foi um lixão, depois foi soterrado e sobre esse solo instável foram
construídas moradias. Ao longo dos anos, os gases provenientes da decomposição
da matéria orgânica remanescente do lixão foi se acumulando gradativamente até culminar
com a explosão, colocando muitas casas abaixo.
Neste dia de encontro, reunimos moradores locais e outros
entusiastas a participarem e a colocarem a mão na massa, experienciando a
construção de uma composteira. Assim como tudo naquela Casa Museu, a
compostagem recria vida a partir do que seria “lixo”. Antes da montagem da composteira rolou um
bate papo bacana, com explicações sobre o funcionamento da composteira e a
importância no reaproveitamento dos resíduos orgânicos. Ainda tivemos a
participação da Ecomagente Elaine Conceição contando sobre sua experiência com
vermefiltragem, uma tecnologia social que é capaz de tratar o esgoto doméstico
através da metabolização das excretas por minhocas, e que ainda é capaz de
gerar lodo reaproveitável para adubação.
A confecção das composteiras foi feita com potes
plásticos reaproveitados e empilhados; suas tampas foram furadas para permitir
a escoação da água e chorume e envolveu todos os participantes; cada um pode
levar a sua pra casa já com a matéria orgânica gerada na oficina e serragem
para equilibrar as partes secas e úmidas.
Ao final todos nos reunimos, agradecemos a oportunidade
do encontro, vislumbramos formas de repensar o que é entendido como “lixo” e
celebramos a vida, prestando uma homenagem simbólica aos Ecomagentes que nos
deixaram, Tainan e Renan, através do plantio de uma roseira.
terça-feira, 12 de setembro de 2017
Mutirões e Atividades do 4o. Ciclo do Projeto Ecomagente
25/03/2017 – Mutirão na casa de Tainan - Tema: Ninho de Bananeira
O
objetivo neste dia foi retomar o trabalho em um barranco em frente à casa da
família de Tainan. O local já tinha sido alvo de um mutirão em 2014, mas com a
mudança de Tainan o espaço voltou a ser usado pela família como local de
despejo de lixo. Inicialmente ficamos reticentes em novamente fazer um mutirão
havendo este histórico de reincidência, entretanto desta vez a família toda de
Tainan desceram o barranco para retirar o lixo e fazer podas (22/03),
preparando o terreno para receber o plantio. Desta forma, decidimos apoiar a
iniciativa com o mutirão, sabendo que a conversão de pequenos lixões em áreas
de agricultura urbana é um processo constante, uma batalha nunca terminada.
Foi
trabalhada a técnica de “ninho de bananeira” onde um berço é cavado onde é
plantada uma bananeira com outras espécies companheiras, tais como: rabanete,
tomate cereja, abóbora, quiabo e milho.
Horta vertical feita por Tainan reutilizando um cano de 100mm. |
Canteiro implementado por Tainan na residencia de Patrícia, multiplicando as hortas na comunidade |
Tainan ensinando o sobrinho a aguar as plantas do canteiro |
Tainan realizando a poda na acerola |
Renan fazendo o manejo dos materiais de poda |
Família toda fazendo o mutirão de limpeza no barranco para poder fazer o plantio dos ninhos de bananeira |
Espécies plantadas em consórcio com a bananeira |
Professor Henrique e Renan fazendo o plantio do ninho de bananeira |
Representação esquemática do ninho de Bananeira |
Mudas de hortaliças sendo produzidas por Tainan |
Composteira da casa |
Rabanete brotando 15 dias após o plantio |
Bananeira brotando 1 mês após o plantio |
- foto da abóbora colhida
04/04/2017 – Mutirão Escola Estadual Duque de Caxias - Tema: produção de mudas
Seguindo
o convite do professor de história Henrique Monnet fizemos o mutirão com os
alunos do sexto ano. Inicialmente aproveitamos a presença de Tainan para que
falasse um pouco de sua experiência com o projeto Ecomagente. Sua fala foi um
momento muito especial, no qual os alunos ficaram muito concentrados ouvindo.
Na
sequencia fomos trabalhar ao ar livre preparando sementeiras para que
posteriormente as mudas fossem plantadas nas casas dos alunos. Tainan falou
brevemente sobre sua experiência com a compostagem, mobilizando vários vizinhos
para entregar o lixo orgânico em sua casa.
Tainan apresentando o projeto para os estudantes do 6o. ano:
Tainan apresentando o projeto para os estudantes do 6o. ano:
Algum tempo
depois o professor Henrique e Sr. Paulo (caseiro da escola) reativaram a Composteira da escola (modelo neozelandês) por
conta própria, visando a produção de húmus para a escola e alunos, a partir dos
restos da cozinha. Acreditamos que talvez a proposta possa evoluir para que os
alunos tragam baldinhos de forma a expandir a compostagem na escola
Alunos do 6o. ano experimentam a composteira da escola |
Alguns alunos ficaram incubidos de aguar as mudas num esquema de rodízio |
O agrônomo Jay van Amstel fala um pouco sobre como realizar o plantio e preparo de substrato |
Alunos realizam o plantio |
15/04/2017 – Mutião na casa de Dona Eliane – Tema: Ervas Medicinais
Tiago, o dono da fábrica de
vassouras PET e filho de Dona Eliane, requisitou que este mutirão fizesse algo
voltado para as ervas medicinais, decidimos por transformar o mutirão agregando
uma breve exposição teórica dialogada com a parte prática de plantio.
Desta forma o
objetivo era o resgate deste saber tradicional e da relação homem-natureza que
vem se perdendo com o processo intenso de urbanização. Muitos ecomagentes e
outros convidados participaram, citando a utilização de diversas plantas que os
mais antigos faziam e que muitos deles herdaram estas práticas.
Renan fala um pouco sobre os emplastros que sua avó fazia:
Os
participantes puseram a mão na massa e montaram uma espiral de ervas medicinais,
utilizando-se de telhas antigas e o composto do Sr. Fernando. As mudas
plantadas foram: alecrim, manjericão, manjericão roxo, guaco, erva doce,
cebolinha, salsa, pimenta roxa e gengibre.
As crianças ajudando na compactação da terra da espiral de ervas |
Espiral de Ervas Medicinais feita a partir de telhas reaproveitadas e composto orgânico doado por Sr. Fernando |
A bióloga Bruna de Medeiros fala um pouco sobre a preparação de extratos fitoterápicos |
07/05 e 04/06/2017 – Apresentação do Projeto Ecomagente no Grupo Ilê Capoeira de Angola (Igrejinha)
Durante
a pesquisa antropológica acompanhando o agente de zoonose Luiz, tivemos a
possibilidade de conhecer diversos moradores e iniciativas muito importantes
para a Grota e Igrejinha, como é o caso do Grupo Ilê Capoeira de Angola
liderado por Mestre Formiga, que na ocasião convidou-nos para apresentar o
Projeto Ecomagente.
O
Projeto Ecomagente foi apresentado em duas datas casadas com a roda de capoeira
mensa,l que congrega diversos capoeiristas de outras comunidades numa
frequência mensal. Os ecomagentes puderam falar de suas experiências pessoais e
iniciativas na comunidade, centralizando a exposição num mapa no qual os pontos
localizavam tais iniciativas que eram, por sua vez, ilustradas por fotos.
Tainan
relatou sua experiência com agroecologia e compostagem, na qual mobilizou mais
de sete vizinhos para entregarem seu lixo orgânico em sua casa, que era compostado
e transformado em adubo para seu canteiro e quintal, em troca os colaboradores
podiam obter alimentos produzidos por Tainan.
Elaine
Conceição relatou sua experiência com o Vermifiltro implementado em sua casa
para tratar os efluentes domésticos, fazendo algumas recomendações sobre a
necessidade de uma manutenção zelosa para que o sistema funcione adequadamente.
Elaine
Cristina falou um pouco sobre suas experiências de hortas urbanas e compostagem
no estágio feito no Coluni (UFF), e em seguida da fábrica de vassouras PET da
família.
Estes
momentos de troca entre os participantes da roda de capoeira, os mestres
presentes e os ecomagentes resultaram num convite para mais atividades
conjuntas, de forma que ficou agendada uma próxima data uma atividade
relacionada ao saneamento ecológico.
24/06/2017 – Palestra de Saneamento no Grupo Ilê Capoeira de Angola
Neste dia
foram apresentadas em forma de palestra as seguintes tecnologias sociais de
saneamento ecológico:
1)
Vermifiltro
2)
Bacia de Evapotranspiração – Fossa Bananeira
3)
Banheiro Seco
4)
Biodigestor com Biossistema
A exposição
contou com momentos de relevante interação com os presentes que contrastavam a
Fossa Sumidouro com tais tecnologias. Este tipo de Fossa na comunidade de
Igrejinha parece ser a única alternativa a falta de saneamento básico,
entretanto, por se tratar de uma região declivosa a infiltração da água poderia
ocasionar a fragilização dos terrenos e aumentar a probabilidade de
deslizamentos de terra.
As tecnologias sociais
apresentadas teriam um menor impacto ambiental e em alguns casos custos iguais
ou mais baixos que a opção pelo sumidouro, entretanto, necessitaria da
participação dos moradores na implementação e manutenção.
Rosilda capoeirista que estava presente conectou o Sr. Anderson a uma padaria para coletar o óleo. Ouvimos relatos que Sandra, que também estava presente neste dia, já começou a fazer a compostagem em sua casa. Ricardo, um dos mestres presentes, irá fazer uma Fossa Bananeira em Saquarema, assim como, mestre Formiga indicou um lugar do outro lado do morro onde a replicação do Vermifiltro seria importante. Diversos convites surgiram para a expansão do Projeto Ecomagente para outras comunidades ao redor (Maceió, Sapê) e localidades rurais (Piabetá).
Rosilda capoeirista que estava presente conectou o Sr. Anderson a uma padaria para coletar o óleo. Ouvimos relatos que Sandra, que também estava presente neste dia, já começou a fazer a compostagem em sua casa. Ricardo, um dos mestres presentes, irá fazer uma Fossa Bananeira em Saquarema, assim como, mestre Formiga indicou um lugar do outro lado do morro onde a replicação do Vermifiltro seria importante. Diversos convites surgiram para a expansão do Projeto Ecomagente para outras comunidades ao redor (Maceió, Sapê) e localidades rurais (Piabetá).
- Fotos
Visita pós II Conferência Livre do Meio Ambiente
10/12/2016
Vídeo com entrevista com Sr. Anderson (Taco) da Cooperativa de Materiais Recicláveis
Nesta
oportunidade o objetivo era se reunir com os Ecomagentes para formatar o
documento final da Conferência desenvolvendo alguns tópicos mais detalhadamente.
Esteve
presente nesta reunião o Sr. Anderson,
um coletor de óleo , e propôs a criação de um Ponto de Entrega Voluntária (PEV)
de óleo na comunidade do qual ele se responsabilizaria. Esta proposta foi
adicionada aos resultados da conferência e um bombona 200l foi doada no mês de
maio/2017 com o propósito de instalar o PEV em frente ao galpão de coleta do
Sr. Anderson.
Vídeo com entrevista com Sr. Anderson (Taco) da Cooperativa de Materiais Recicláveis
Após
terminarmos a compilação do documento visitamos a casa do Sr. Fernando onde
surgiu a ideia de fazer um viveiro direcionado à produção de mudas de
hortaliças para serem plantadas na comunidade. Posteriormente foram entregues
duas bandejas de 200 células e sementes diversas. Fernando se tornou o fornecedor
de composto orgânico e mudas para as atividades deste quarto ciclo do projeto.
Segunda Conferência Livre do Meio Ambiente – Repensando a Grota
Link para os
resultados da II Conferência Livre do Meio Ambiente
Primeiramente foram criadas 4
“estações” que determinadas tecnologias sociais estavam expostas: sistemas de
captação de água de chuva, sementes, livros de agricultura urbana, modelos de
saneamento alternativo, composteiras. Assim os convidados inicialmente
circulavam por estes espaços conhecendo mais a respeito de tais técnicas.
A dinâmica Carrossel (aprendida
no CESE durante a oficina de mobilização de recursos, em 2015) foi o fio
condutor para elaboração das propostas para melhoria das condições ambientais
da Grota do Surucucu. Cada uma das “estações” teve um facilitador trabalhando
com o grupo de moradores sobre determinado tema, de forma com que todos
circulassem por todas “estações” e participassem da elaboração das propostas. Os
ecomagentes (Tainan, Elaine Conceição, Yasmin) foram os facilitadores de cada
“estação” contando com a colaboração dos técnicos do projeto. Os temas das
estações e propostas decorrentes, estão listadas abaixo:
1 1) Lixo
é um Luxo: Reciclagem e Compostagem
2 2) Hortas
Urbanas: nos quintais, na vertical ou nas lajes
3 3) Seu
Cocô vale Ouro: Tratamento de Esgoto de forma ecológica
4 4) A
oportunidade que Cai do Céu: Captação de Água de Chuva
A grande diferença entre a
primeira e a segunda Conferência, foi esta proposta de ter os ecomagentes como
mediadores numa tentativa de aproximar o evento como um todo de uma linguagem
menos formal. Isto refletiu nos
resultados, pois criou uma atmosfera mais amigável que permitiu que em
praticamente todas as “estações” surgissem referências a iniciativas locais já
realizadas por alguns moradores, assim como, aparecessem uma série de demandas
voltadas à implementação destas tecnologias.
No término do evento a Orquestra
de Cordas da Grota realizou um conserto seguido de uma feijoada colaborativa.
Visitas de Preparação para a II Conferência Livre do Meio Ambiente
05/11 e 19/11/2016
Estas visitas foram realizadas em
duas ocasiões em datas que antecederam a II Conferência Livre do Meio Ambiente
para definir conjuntamente com os ecomagentes qual seria a dinâmica do Evento.
Nestas oportunidades surgiu a ideia de fazer uma feijoada colaborativa como uma
forma de atrair mais público, e cada Ecomagente se comprometeu a contribuir com
algum ingrediente.
A Primeira Conferência Livre do
Meio Ambiente realizada em 2013 foi inspirada na metodologia divulgada pelo
Ministério do Meio Ambiente na ocasião da implementação da Política Nacional de
Resíduos sólidos, mas sentimos a necessidade de adaptar a metodologia a outro
tipo de funcionamento e linguagem.
Fizemos também a distribuição dos
cartazes da Conferência reforçando o convite para a Associação de Moradores da
Grota do Surucucu e outras pessoas com interesses afins com a indicação dos
ecomagentes (Berg, Yasmin, Elaine Conceição e Tininha).
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